O “www” pode estar com os dias contados. Explosão de redes sociais, acesso à web pelo celular, necessidade de agilidade na informação e a dificuldade de ter que decorar endereços do tipo www.site.com.br: tudo conspira para que os endereços de internet, as chamadas URLs (Uniform Resource Location ou, em português, Localizador de Recursos Universal), deixarão de existir para dar espaço a outras formas de se acessar sites, tornando a navegação mais humana e deixando de lado códigos voltados para máquinas.
Hoje em dia você não precisa saber o endereço online de uma montadora, por exemplo, basta digitar o nome do carro no Google. Um amigo pode enviar um link no Twitter ou você pode apontar a câmera do celular para um anúncio do jornal e não ter que digitar o endereço, bastando o celular reconhecer o QR-Code e redirecionar para a página do site pretendido.
Se antes a ideia era descobrir a URL do site para navegar na página, agora, os internautas esperam encontrar a informação que querem diretamente. Ou seja, encontrar a parte do site que já fala sobre o assunto e não ter de ficar procurando por ele. Os internautas trocam cada vez mais links. E, com esses links, vieram os encurtadores de URL como o portal migre.me, que tornaram minúsculos endereços gigantescos.
Se a URL irá morrer? “Para as máquinas não. Para as pessoas, irá perder cada vez mais relevância”, afirma Demi Getschko, do Nic.br, o órgão responsável pelo registro de URLs no País. Mesmo assim, ainda é uma forma de dar credibilidade ao site. “Mesmo que não cheguem pela URL, as pessoas confiam mais quando olham na barra de endereços e veem que o site tem uma marca. Isso ainda traz credibilidade.”
Fonte: Yahoo Notícias
This post was last modified on 4 de maio de 2018 13:09