Com o advento da internet e a consolidação da Web 2.0, o marketing de muitas empresas ficou desatualizado. De 2005 a 2008, o número de domicílios com computador cresceu a uma taxa média de 18% ao ano. Os usuários utilizam a internet para fazer pesquisas de preços, para comparar produtos, para ter mais informações sobre a empresa. Por esse motivo, é preciso se adaptar a nova Era do Marketing.
O empresário que ficou desatento nos últimos anos terá dificuldade para se adaptar, porque a internet ficou irreconhecível. O caminho elementar da comunicação, linear e monitorado, virou uma bagunça. Agora o receptor é emissor, o canal não tem dono, nem controle, e as empresas têm de se ocupar em gerenciar as informações que recebem (Inteligência competitiva), mais que aquelas que produzem.
Você não diz que o cliente tem razão, porque ninguém perguntou. Ele tem razão e sabe disso, tem o poder (de compra e de venda) e está acompanhado de vários como ele. A inversão do fluxo das informações na Web, colocou o usuário (consumidor e leitor) e condições de igualdade com as empresas e governo – ou até acima. Por isso, o marketing unidirecional ficou limitado. Fazer marketing do modo antigo pode ser, no mínimo, ineficaz.
A dispersão da autoridade deve preocupar todos os segmentos, pois eles dependem do fenômeno da reputação, a qual passou a ser permanentemente testada nesses novos canais. Um blog pode ser elaborado em menos de meia hora e já surgirá com o mesmo potencial de impacto sobre a reputação de uma empresa ou produto que tenha qualquer jornal centenário.
A Web está na mão do consumidor, não das mídias tradicionais. Ela traz para o marketing de relacionamento a necessidade de envolver o consumidor com o produto. As mídias sociais permitem ao marketing levar e, ao mesmo tempo, buscar informações do mercado. É um marketing que permite melhorar o produto com base no que o consumidor está falando.
Fonte: Gladmir Nascimento